glee fanfic "starting over" by coop. - capitulo 7 (robots vs aliens) - NEW! :DDDD

Não, ainda não tem nome xD tenho de pensar bem. muahah


notas: esta fic é pós season1. por isso, estão todos no 11º ano.


(CLIQUEM para ver maior)
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Prólogo

McKinley High, Lima – Ohio.
O meu pesadelo mais recente. Quem é que neste mundo quer vir viver para Ohio? Por favor, aqui há estações! Estações! Certamente que isso não impediu a minha mãe de se mudar para cá uma semana após ter conseguido o divorcio do meu pai. Sim, à exactamente uma semana atrás os papeis foram assinados e o divorcio oficializado – finalmente! O único inconveniente de tal acontecimento foi mesmo a súbita vontade de a minha mãe se mudar para um sítio onde há quatro estações, onde há inverno… Inverno! Eu ia morrer!
Durante toda a minha vida fui a típica rapariga californiana: capitã das cheerleaders, popular, namorada do capitão da equipa de futebol – algo do qual me arrependo – e não exactamente uma aluna brilhante; e agora querem que vire uma tipica rapariga de Ohio? Que me junte às cheerleaders de McKinley High, campeãs nacionais, treinadas pela implacável Sue Sylvester? Nem pensar! Não o vou fazer. “E porque?”, perguntam vocês. Bem, porque aprendi uma valiosa lição: ser desconhecida é melhor que ser popular. Porque? Simplesmente, porque não temos nada a perder.
É essa a única coisa positiva que vejo na minha mudança para McKinley High: sou a nova aluna, desconhecida e impopular.
E é assim que pretendo continuar: escondida nas sombras, longe dos holofotes.
O meu nome é Claire Cooper e, um dia, vocês vão perceber a minha decisão.

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Que acham? *-*

Awww *-* Adoro a tua maneira de escrever
A Claire vai gostar de Ohio, tenho a certeza
Amei! Quero mais!

Uuuuhhh parece que vai ser bem interessante.
Tenho a impressão que a Claire não vai passar nadaaaaa under the radar.

é assim, eu tenho a certeza que a claire não vai passar despercebida xD
não me parece o género dela, you know? but maybe i'm wrong. who knows?
aiii, tou muito curiosa pelo continuar desta fic, fica sabendo :b
love you dude <3

como já disse no outro fórum, esta fic promete *-*

uiui:) não me parece que ela passe despercebida

Uau já estou super curiosa para saber o que vem daí!!!!!

great story *.* ansiosa pra começar a ler o resto yey parabéns amoor. deste-me uma vontade louca de começar uma também ah-ah

gostei muito!!!
estou curiosa para conhecer o resto da história!

nhaaiii, voces são tão lindas <3 obrigada a todas :3



Acordei, abrindo os olhos sobressaltada. Acabara de ter um pesadelo horrível! Respirei fundo, sentindo-me incrivelmente aliviada.
- Claire, acorda! – ouvi a minha mãe a gritar lá de baixo.
- Estou acordada, mãe – gritei-lhe de volta, sentando-me na cama e acendendo a luz.
Mal o quarto se iluminou, deitei de novo a cabeça na almofada, completamente desapontada. À minha volta estavam inúmeras caixas, a minha vida estava empacotada e o meu novo quarto completamente vazio – para além das caixas.
“Não foi um pesadelo”, conclui desiludida.
Era tudo real: o novo quarto, a nova casa, a nova cidade, a nova escolha, a nova vida.
Voltei a sentar-me na cama, mentalizando-me que tinha de ser forte e enfrentar isto tudo.
- Anda lá! – voltou a gritar a minha mãe – Não te queiras atrasar no meu primeiro dia!
- Não, claro que não quero isso – resmunguei com os meus botões, levantando-me num salto.
McKinely high, aqui vou eu.


Uma hora depois, estava a entrar na minha nova escola. Claro que todos olhavam para mim como se eu fosse um extraterrestre que acabou de estacionar a sua nave espacial no meio do campo de futebol. Preguei o olhar no chão e continuei a andar em direcção ao edifício.
No inicio não vi nada que me surpreende-se: os jogadores de futebol estavam a por outros alunos nos caixotes do lixo, um velho careca meio abichanado estava a passar droga aos alunos, os professores falavam uns com os outros e as cheerleaders estavam no campo a praticar. Tudo o que acontece numa escola secundaria normal. Suspirei, sentido a falta do meu uniforme de cheerleader.
Foi dentro do edifício que presenciei uma cena que me era totalmente não familiar. Uma rapariga de cabelo castanho escuro, que se vestida de uma maneira mesmo estranha – como se fosse uma criança e uma velha, ao mesmo tempo -, levou com uma bebida granizada na cara. Fiquei ligeiramente chocada, perguntando-me como seria levar com aquilo. Estremeci, sentindo um arrepio. Um rapaz moreno, incrivelmente alto foi na sua direcção, empurrando o bruta montes – da equipa de futebol – que lhe deitara com o granizado. Ignorei a cena, continuando na direcção da sala do director. Estava quase a alcançar a minha meta, quando vou contra alguém.
- Ups, desculpa – pedi, erguendo os olhos e deparando-me com uma cheerleader morena e exótica, que me olhava com desdém. Ao seu lado estava outra cheerio loira, de mindinho dado com ela. Atrás delas, estavam o bruta montes que mandou com a bebida à cara da outra e ainda outro jogador qualquer.
- Vê por onde andas – reclamou a morena, com a qual choquei.
Ergui um sobrolho.
- Acho que é nova na escola, Santana – segredou a loira como se eu não fosse capaz de ouvir.
- Sim, Brit. Dá para reparar – respondeu, olhando-me de alto a baixo – Não tens outro sito para estar?
Revirei os olhos, contornando-os e seguindo o meu caminho. Não estava nada com vontade de arranjar confusões logo no primeiro dia.
- Não sejas desagradável, S. – fingiu ralhar o tipo do granizado – A miúda até é boa.
Resisti ao impulso de lhe responder e quase corri pelo corredor. Felizmente não tive do o fazer pois cheguei à sala do director nesse momento.
Bati duas vezes à porta e à porta.
- Mr. Figgins – cumprimentei, aproximando-me.
- Olá – cumprimentou alegremente num sotaque… indiano? – Deves ser uma das novas alunas…
- Claire Cooper – apresentei-me.
Ele estendeu a mão e eu apertei-a.
- Pedi-te para se dirigir aqui por três razões – começou, bastante serio – A primeira: não ouses queixar-te da comida da cantina; a segunda: se queres ser popular e fixe… junta-te às cheerleaders; e a terceira: que não queres ser atirada para os caixotes do lixo ou levar com aquelas bebidas estranhas, que ainda não percebi se são saudáveis ou não… NUNCA te juntes ao Glee Club.
- Glee Club?
- O nosso coro!
- Ah… Hum, Mr. Figgins, não se preocupe que não pretendo juntar-me a nenhum deles… nem queixar-me da comida.
- Mas eras cheerleader na outra escola – observou, lançando-me um olhar acusador.
Encolhi-me ligeiramente.
- Sim – confessei – Mas já não estou para aí virada.
Ele suspirou, assentindo.
- Então, vais ser mais uma aluna desconhecida nesta escola… embora ainda possas ser atirada para o lixo e levar com aquela coisa em cima.
- Não se preocupe com isso.
- Como queiras… Então, bem vinda a McKinely high, menina Cooper.
Forcei-lhe um sorriso e saí da sala. Ah, isto ia ser divertido. Até o director parecia um louco.
Quando virei para o lado esquerdo, a minha cara congelou. Abafei um grito e quando o liquido me chegou à boca apercebi-me que sabia a manga. As minhas bochechas congelaram automaticamente e quando ouvi um grupo de pessoas a rir, abri os olhos. Como estava com a cabeça para baixo – para não variar – a primeira coisa que vi foi uma mão a segurar aqueles granizados. Chamavam-se BIG QUENCH e, com orgulho no meu paladar, vi que o sabor deste era mesmo manga. A seguir, senti-me furiosa e ergui o olhar para quem quer que segurasse o copo vazio. Deparei-me com um tipo com uma mohawk, com o casaco da equipa de futebol da escola – quem diria? -, que me brindava com um sorriso de troca.
Atrás dele estavam as duas cheerleaders de à bocado. E a morena… a Santana, lançava-me um sorriso cínico.
À minha frente, o tipo que me acabara de congelar o nariz, falou:
- What’s up, bonitinha?
Voltei a olhar na sua direcção. Inconscientemente, achei-o completamente bom. Bani esse pensamento o mais rapidamente possível e lancei-lhe um olhar hostil.
Ele olhou-me como se apercebe-se de algo que o surpreendeu.
- Sabes – murmurou, aproximando-se de mim – Tenho pena de não ter tido tempo de olhar a sério para a tua cara antes de te atirar com o Big Quench… Pareces ser bem bonita.
Senti a minha ira a aumentar. Abri a boca para dizer um monte de asneiras mas ele impediu-me colocando o dedo sobre os meus lábios. A sua pele quente nos meus lábios gelados arrepiou-me.
- Tens uma… coisinha aqui – avisou-me.
Antes que eu pudesse reagir, ele aproximou-se rapidamente de mim e senti a sua língua no meu lábio superior. Um segundo depois, afastou-se e sorriu feito anormal.
- Manga! – exclamou com uma falsa surpresa – O meu favorito.
Num impulso, ergui a mão e preparei-me para o esbofetear. Alguém do meu lado direito agarrou o meu braço antes de eu poder consumar o facto. Era a rapariga que também tinha levado com uma coisa destas – embora não tenha sido este idiota da crista a atirar-lhe a bebida.
- Noah! – ralhou ela – Pensava que já não fazias este tipo de coisas.
Chamava-se Noah? Um tipo assim tinha um nome tão… gay?
Ele revirou os olhos.
- Tinha de dar as boas vindas à nova aluna, Rachel – justificou-se, como se fosse algo perfeitamente natural.
Ela… a Rachel, abanou negativamente a cabeça.
- Vamos Puck – chamou a Santana, ando-lhe o braço – Temos treino.
Puck? Então? Noah ou Puck? Decidam-se. Pessoalmente, achei que Puck lhe assentava melhor.
Ele assentiu com a cabeça e depois olhou novamente para mim. Cerrei o maxilar.
- Bem vinda a McKinely, baby – retorquiu piscando-me o olho e virando-me as costas.
Senti novamente vontade de lhe bater. Era preciso ter lata! O que é que havia de errado com a gente desta escola?!
A rapariga que veio em minha defesa, meteu-se à minha frente.
- Olá! Sou a Rachel. Ah, e isto…. Foi só o inicio.
- É bom saber – resmunguei – Sou a Claire.
Não consegui ser propriamente simpática. Ainda me sentia furiosa.
- Não ligues ao Noah - começou – Ele consegue ser mesmo um idiota… mas no fundo é boa pessoa. Acredita, eu sei.
- Acredito – mentira. Não acreditava.
Ainda o conseguia ver ao fundo do corredor com a outra. Antes de passar o limiar da porta que ia dar ao campo, teve a lata de se voltar para trás e me lançar um sorrisinho.
Desejei ardentemente esmurrar alguma coisa mas abafei essa vontade, caso contrario ainda magoava a Rachel.
- Vamos lavar-te! – sugeriu a Rachel – E arranjar-te outro top.
Olhei para baixo e vi que o meu top branco e PREFERIDO estava completamente cor de laranja. Senti-me furiosa e prometi a mim mesma que um dia eu iria arrancar todos os cabelos da mohawk daquele anormal um a um!


- Obrigada – agradeci a Rachel, depois de já estar lavada e com uma t-shirt dela vestida, que não fazia nada o meu género mas também não me podia queixar.
- De nada, Claire!
Ela sorriu simpática e eu não consegui evitar sorrir-lhe também. Por alguma razão, gostava dela.
- Vi que também levaste com uma coisa daquelas mais cedo – contei.
Ela suspirou monotonamente:
- Pois, a equipa da escola ainda não conseguiu superar o facto do Glee Club ser melhor que eles.
Oh… O tal Glee Club. Ela pertencia ao Glee e foi por isso que levou com o granizado – tal como o director tinha dito.
- Alguns deles são mesmo parvos – continuou – Outros meio parvos, como o Noah. Outros…
- Rachel – interrompi – Afinal, aquele idiota chama-se Noah ou Puck?
O que é que querem? Era algo que me despertava a curiosidade.
- Ele chama-se Noah Puckerman – respondeu, prestável – Toda a gente lhe chama Puck… de Puckerman. Eu cá, prefiro Noah.
“E eu Puck”, pensei para mim mesma.
- Como eu estava a dizer – prosseguiu – Para além dos anormais e do Puck, temos os que são decentes e não tratam mal as pessoas… Como o meu namorado! O Finn!
Sorri, surpresa.
- Ele é o quarter back da equipa – informou-me – E também a voz masculina principal no Glee.
Senti-me bastante surpreendida. O capitão da equipa e a voz principal do Glee? Estranho, no mínimo.
Sorri a Rachel, contente por ela e, de repente, o sorriso dela alargou-se:
- És muito bonita, sabes? Mais bonita que eu!
Arregalei os olhos, ligeiramente assustada.
- Estava aqui a questionar-me… Sabes cantar?
Entalei-me na minha própria saliva.
- Sinceramente não sei – respondi cautelosamente – O meu chuveiro não é critico.
Ela soltou uma gargalhadinha.
- Se soubesses podias juntar-te ao Glee! Estamos a precisar de mais gente bonita lá… Tu sabes, para atrair mais pessoas.
- Ham… Passo, Rachel. Desculpa.
- Anda lá! – pedinchou – Podias só fazer o casting!
- Preferia não o fazer – insisti – Não me parece que o Glee seja sitio para mim.
Mais holofotes na minha vida? Nem pensar!
Ela lançou-me um olhar desconfiado:
- Não me digas que preferes as cheerleaders?!
- Não! – neguei, tentando parecer 100% sincera – Prefiro… não me envolver em nada.
- Isso é estranho – comentou – Queres acabar o secundário sem deixar nada para trás? Sem alguma coisa especial na tua vida, sobre a qual possas falar no futuro e dizer aos teus filhos “eu estive lá”?
Engoli a seco. Numa versão muito High School Musical, ela tinha razão. No entanto, eu não ia voltar a cometer o mesmo erro.
- Hoje em dia, ser impopular é pior que ser pobre, Claire!
Resisti ao impulso de fazer um esgar. Aí não concordava nada com ela.
- A sério, Rachel… Não quero fazer parte de nada.
Ela encolheu os ombros, visivelmente desiludida:
- Como queiras.
Nesse momento a campainha tocou.
Ela deu um saltinho:
- Uh, tenho agora educação física. E tu?
Consultei o meu horário.
- Olha, eu também.
- Óptimo! – guinchou – Vens comigo!

Quando chegamos ao campo, as cheerleaders estavam a ensaiar lá ao fundo, a ocupar um bocado do nosso campo. Vi a Santana e a outra loira. Elas estavam também com outra cheerio loira. Achei-a muito bonita.
- Aquela é a Quinn – disse a Rachel ao meu ouvido – Ao pé a Brittany e da Santana, que conheceste mais cedo. A Quinn é a capitã, outra vez. Nunca pensei que a Sue a deixasse voltar para a equipa – divagou – Elas as três também estão no Glee.
- Porque é que a Sue não a haveria de aceitar na equipa? – perguntei com curiosidade – Tinha saído?
- Sim. No ano passado porque engravidou.
Abri a boca em forma de “o”.
- Ficou grávida?!
- Sim… Mas não comentes. Os alunos novos, como tu, não sabem.
- Ok, ok.
Voltei a olhar para a Quinn. A capitã. A mãe.
- O filho? – questionei, de repente.
- Adoptado – respondeu a Rachel.
- Hum.
Nesse momento, as três viraram-se na nossa direcção. A Rachel acenou à Quinn e ela sorriu-lhe. Pelo menos, parecia simpática.
- Hey, Manga! – gritou a Santana, acenando-me.
Revirei os olhos e ela e a Brittany desataram a rir.
Bufei e virei-me para a Rachel.
- Ignora-as, Claire.
Assenti e nesse momento a famosa Sue Sylvester entrou no campo. Apesar de não gostar nada dela, admirava-a pelo excelente trabalho a treinar as cheerios. Ela parou em frente à Rachel, com cara de má:
- Tu! – apontou para ela - Onde está o cantor falhado quem tem uma colónia de duendes a viver no cabelo?
- O Mr. Shuester? Não sei – respondeu, meia assustada – O Glee só ensaia logo à tarde.
- Ele que engula um saxofone! – depois olhou para mim e arquejou uma sobrancelha – Não és horrenda, por isso não és material para o Glee… Sabes fazer um mortal?
Fiz uma careta.
- Porque?
- Sabes fazer um mortal?!
- Não – menti vergonhosamente.
- Que pena… Vais morrer uma falhada.
Com isto, virou as costas e dirigiu-se às suas cheerios.
Percebem porque é que não gosto dela?
Lá ao fundo vi a Quinn a dar um salto mortal e invejei-a. Tinha saudades de dar os meus mortais, as minhas piruetas e dançar com os meus pompons…

Uma hora e meia depois, estava no balneário – já sozinha –, a tomar banho e a ouvir musica no telemóvel. Era um ritual meu. Adorava ouvir musica a toda a hora mas principalmente no banho. Estava a tocar a “my life would suck without you” da Kelly Clarkson. Adorava a musica, pelo que comecei a cantar juntamente com o telemóvel.
- “I know that i’ve issues, but you’re pretty messed up too. Either way, I found out I'm nothing without you. ‘Cause we belong together now, yeah! Forever united here somehow, yeah! You got a piece of…”
- EU SABIA – gritou a voz da Rachel atrás de mim.
Saltei assustada e abafei um grito. Desliguei o choveiro e tapei-me com a toalha!
- Que raio, Rachel?! És alguma stalker ou assim?
- Desculpa – pediu, contendo um sorriso – Mas alguma coisa me dizia que tinhas uma boa voz… E tive de o comprovar.
- Espiando-me no banho?! Boa voz?!
- Já pedi desculpa… E sim, tens uma voz fantástica, Clarie. Nada comparada à minha claro mas com algum treino talvez consigas chegar perto do meu nível.
Pisquei os olhos atordoada.
- Eu… não…canto.
- Cantas sim que eu ouvi! E vens comigo marcar uma audição para o Glee Club!
- Nem penses!
- Por favor?
- Não!
- Por favor – implorou, com os olhos a brilhar.
- Já disse que não, Rachel!
Ela começou a chorar. WTF?!
- Pronto, pronto, Rach… Eu vou!
- A sério? – soluçou.
- Sim – prometi, sabendo que me ia arrepender.
Ela exibiu um largo sorriso.
- Yay! Ah, e chorar é um dos meus muitos talentos.
Fiquei a olhar para ela, com a boca ligeiramente aberta. Ela era maluca!
- Vai-te vestir e vamos levar-te ao Mr. Schue. Eles estão todos na sala de ensaios a ter uma reunião de ultima hora.
- Eu não vou a lado nenhum.
- Mas prometeste – relembrou.
- Tu enganaste-me!
- Mas promessa é promessa. Anda, Claire! Vai-te vestir.
Suspirei derrotada e fui-me vestir. Só tinha de lá chegar, cantar e eles mandavam-me embora.

- Bem vinda, Claire – cantarolou o Mr. Shuester – calculei eu - quando eu entrei na sala. Centrei o meu olhar nele, evitando olhar para o molho de pessoas que estava na sala.
- Como sabe o meu nome? – perguntei estupidamente.
- Tomei a liberdade de te inscrever numa audição antes de falar contigo – explicou a Rachel toda excitada – Eu já sabia que tu vinhas… Sabes, eu sou meia psíquica.
Olhei para ela, questionando-me se seria louca.
O Mr. Shuester – que era bem jeitoso para a idade – tossiu, embaraçado com a Rachel e lançou-me um sorriso, virando-se para a “plateia”.
- Malta, esta é a Claire e está aqui para fazer a audição para se juntar a nós – anunciou – Dêem-lhe as boas vindas!
- Bem vinda, Claire – disseram em coro.
Vi-me obrigada a levantar a cabeça e a sorrir, olhando fixamente para uma rapariga de cor e … gordinha – talvez por ser a que mais se destacava – e evitando olhar para mais alguém.
Estava decidida a interpelar a Rachel quando uma voz me fez vibrar de raiva:
- Olá, outra vez!
Antecipando o que se seguia, ergui a cabeça enquanto tentava controlar a raiva e o meu olhar cruzou-se com o olhar do tal Noah Puckerman.

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entao? :$ gostaram? eu nem por isso :s

Eu gosteeeei :b
Coitada da Claire, mal chegou à school levou logo com um Big Quench :s

Awww já há Pucklara! xD Tanto ódio dá em amour *.*
Quero bastantes promenores da audição! Que vais cantar, uh?

Btw, já adoro a tua Sue! xD

Omg adorei! Estou super curiosa que continue:)

Ja adoro a Sue e a Santana XD

maaaaaaaaaaaaaaaaaaais? *.*

adoro a tua fic, continua a escrever mais «3

Então Coop?

tenham calma. xD
isto nao é assim LOOOL

eu tou com a @axegirl, we want some more of these please :3

Coop, tu és uma máquina a escrever, portanto no excuses xD
Eu adoro ler o que escreves *.*

awwww *-* parem de me deixar convencida xDD okay, esta aqui o proximo. não gostei -.- e demorei HORAS a escrever -.-


- O que é que ele está aqui a fazer?! – segredei severamente a Rachel.
Ela pareceu atrapalhada:
- Pois… Desculpa! Esqueci-me de te dizer que o Noah também esta no glee.
Senti-me céptica, apesar de ele estar mesmo à minha frente a sorrir feito atrasado mental.
Não! Não estava convencida!
- Aquele idiota? No coro?!
- Já te disse que ele não é assim tão mau – defendeu-o a Rachel – E canta muito bem!
- Duvido!
Ela lançou-me um olhar de reprovação que eu ignorei.
Voltei a olhar para o Puck e ele continuava a sorrir como se eu fosse o palhaço de serviço ou qualquer cena assim. No entanto, já disse que, por incrível que pareça, ele tem um sorriso lindo? Dentes bem lindos e… Ah, esqueçam! Bufei, zangada não só com ele, mas comigo mesma.
- Claire? – chamou o Mr. Shuester, fazendo-me olhar para ele – Estamos todos ansiosos por te ouvir cantar…
Senti uma borboleta no estômago. Cantar à frente desta gente toda?!
- A não ser… que já não o queiras fazer – acrescentou, simpático.
Ele não parecia gostar da ideia mas, ainda assim, deu-me liberdade de escolha. Fixe, gostava dele.
- Claro que quer! – intrometeu-se a Rachel – Temos de ganhar os Regionais este ano e a Claire pode ajudar… Canta bem! A sério!
- Estou ansioso por ouvir – disse o Mr. Shuester com um sorriso.
Sorri-lhe agradecida, pelo apoio.
- Anda lá, Claire! – pressionou a Rachel, arrastando-me até meio da sala.
Respirei fundo, mentalizando-me do que estava prestes a fazer. Sim, iria faze-lo. Já que aqui estava. Mas não ia ficar… Nem com a possibilidade remota de eles gostarem da minha voz.
- Então, o que vais cantar para nós? – perguntou o Mr. Schuester.
- Mr. Shue! – repreendeu um rapaz de voz fininha, que a mim me pareceu… demasiado afeminando – Está a pressiona-la demais… Ela assim não se sente à vontade.
- O Kurt tem razão, Mr. Shue – interveio o tipo “gigante” que socorreu a Rachel.
Kurt? Que nome tão… macho, para ele.
O Mr. Schuester ergueu as mãos no ar:
- Têm razão! Têm razão! – depois virou-se para mim – Demora o tempo que precisares.
Agradeci-lhe, novamente, com outro sorriso.
O Puck soltou um suspiro de aborrecimento demasiado sonoro. Apertei a mão com força, fazendo por ignorar.
A Rachel aproximou-se de mim:
- Queres ajuda para escolher a música?
- Por acaso dava jeito – confessei – Estou a ter uma branca.
- Hum… A que cantaste no duche?
- Não me parece.
- Ok, vamos pensar!
Ela ficou muito quieta, parecendo mesmo concentrada. Eu vasculhei o meu cérebro à procura de uma música minimamente decente para cantar.
De repente, ela deu um saltinho e elevando o dedo no ar, dando a entender que teve uma ideia e segredou-ma.
- Claro que sei qual é – afirmei, surpreendida porque, de facto, aquela musica transmitia o meu estado emocional.
- Óptimo!
Virou-me as costas e foi segredar também à banda.
Uns minutos depois, a instrumental começou. Senti-me ligeiramente enjoada, devido aos nervos. Ela foi-se sentar e piscou-me o olho, transmitindo-me confiança. Pelo canto do olho, vi que o Mr. Schuester também se sentou. Quando visualizei todos os rostos que me rodeavam, comecei a transpirar. Olhei para a Rachel, procurando ajuda e consegui ler “olha para mim” nos seus lábios. Acenei afirmativamente, inspirando fundo e um segundo depois, abri a boca e comecei a cantar – sem tirar os olhos da Rachel.

Spoiler:

Claro que durante o tempo que estive a cantar, fechei os olhos e olhei para mais gente, embora voltasse sempre à Rachel - talvez porque ela me transmite confiança.
A tortura acabou mais rapidamente do que eu estava à espera. Fitei os rostos que me observavam, ofegante.
Quando o Mr. Schuester resolveu levantar-se e bater-me um par de palmas, senti-me a ficar super vermelha. Nem sei porque… Estava habituada aos aplausos quando era uma cheerleader. A Rachel também bateu palmas:
- Eu disse que ela era boa!
- E tinhas razão, Rach – concordou ele.
- Há sempre uma primeira vez para tudo – zombou o Kurt e depois virou-se para mim – Mas és boa… E lá se vai mais uma oportunidade de eu ter um solo.
- Mas tu és vocal nas cheerios – comentou o rapaz da cadeira de rodas.
O… Kurt encolheu os ombros.
- Mas eu não – lamentou-se a rapariga de cor – Mas parabéns, branquela.
Ergui uma sobrancelha.
- Hey, então? – ralhou o grandalhão outra vez – Já estão a assusta-la!
- O Finn tem razão – concordou a ... Quinn, se a memoria não me engana – Ela canta bem e precisamos de uma voz assim no Glee… Se não, acontece-nos como no ano passado e…
- Perdemos! – concluiu a Rachel – Ela é mesmo boa.
Ok, a “ela” esta aqui e já se começa a passar. À minha volta, começaram todos a mandar vir uns com os outros – à excepção do Puck que olhava para mim de maneira estranha.
- Meninos! – gritou o Mr. Schuester – Parem de discutir por coisas sem sentido. A Rachel tem razão: a Claire é boa; e a Quinn também: precisamos dela.
Fez-se silêncio. Estava-me a sentir constrangida com tudo a olhar para mim e quebrei-o:
- Mr. Shuester? Deixe lá… Não tinha qualquer intenção de entrar para o Glee… Mas a Rachel resolveu arrastar-me até aqui e pronto.
Ouviram-se umas gargalhadas pela sala.
- E, sinceramente, acho que não… pertenço aqui – confessei, sendo sincera – O meu lugar não é… no palco ou perto dos holofotes.
- Não há muitos holofotes por aqui – comentou a tal de Britanny.
- Ou palcos – relembrou o Kurt, com um suspiro.
A Rachel levantou-se rapidamente e parecia zangada:
- Vocês acusam-me de ser egocêntrica e blá blá mas quando eu tento fazer o que é melhor para a equipa trazendo um novo e talentoso membro, vocês resolvem não aprovar?!
- Estou com a Rachel – disse o Mr. Schuester – Por isso, digam-me… Quem é a favor da Claire? E mesmo que não sejam, essa decisão não cabe a vocês.
A Rachel e o Finn foram os primeiros a levantar o braço. Seguiu-se a Quinn, o rapaz na cadeira de rodas, uma chinesa, outro asiático e um matulão mulato. Não sei porque carga de água procurei o olhar do Puck, curiosa pelo seu voto. O meu queixo caiu – literalmente – quando ele ergueu o braço no ar. Fui percorrida por um sentimento que não consegui identificar. Obriguei-me a olhar para as restantes pessoas. A Santana olhou para o Puck e depois para mim, parecendo chateada com alguma coisa e cruzou os braços no peito, demonstrando claramente que não me queria ali. A sua BFF – assumi eu -, Britanny também não ergueu o braço, tomando o seu partido. Faltavam o Kurt e a rapariga de cor. Com um suspiro, o Kurt levantou o braço.
- Faltas tu, Mercedes – avisou o Mr. Schuester.
- Ok, ok! Ela pode ficar – cedeu, sorrindo para mim – És boa.
Obriguei-me a sorrir.
O Mr. Shuester virou-se para mim:
- Bem-vinda a bordo.
O meu coração acelerou.
- Ham… Eu não quero realmente ser um… empecilho – retorqui - Nem todos me querem aqui e além disso, nem eu tenho certeza se quero fazer parte do glee… Desculpe faze-lo perder tempo, Mr. Schuester mas não me quero dedicar a coisas como esta neste momento.
- Aposto que se te quisessem como cheerleader já aceitavas – atirou a Santana – Pena não teres esse prefil.
Resisti ao impulso de fazer ali mesmo um mortal só para ela se calar.
- Santana! – censurou o Mr. Schuester – Claire, se mudares de ideias…
- Eu sei, eu sei – interrompi – Posso aparecer. Obrigada, Mr. Schuester.
Virei as costas e deparei-me com a cara amuada da Rachel.
- Desculpa – sussurrei, baixando o olhar e saindo da sala.
Acelerei e dirigi-me ao campo de futebol. Por sorte, não estava lá ninguém. Sentei-me na bancada enquanto pensava de como gostei… de cantar. Mas não podia… Não podia passar por tudo novamente. Estar ao alcance dos holofotes nunca dá bom resultado. Eu sabia-o melhor que ninguém… vivo-o.
Suspirei frustrada. Tinha gostado mesmo da experiencia de cantar – e pelos vistos cantava bem – e sentia umas saudades absurdas de ser uma cheerio.
Sobressaltei-me quando senti alguém sentar-se ao meu lado. Ergui o olhar na sua direcção e arquejei um sobrolho:
- O que é que…?
- Vim em paz – interrompeu-me, adivinhando o que se seguia – Quero dizer-te uma coisa.
- Ok, diz.
Sei mesmo ser antipática quando quero mas também ele não merecia mais.
- Fica no glee – pediu, mortalmente sério.
Entalei-me na minha própria saliva:
- O quê?!
- Fica no glee – repetiu, monotonamente – Precisamos de ti. Honestamente, eu preciso de ti.
Arregalei os olhos.
- Convenhamos que a seguir ao Finn eu sou a voz masculina principal e que, sem qualquer dúvida, sou o mais… visivelmente apetecível – explicou, sendo extremamente modesto – E preciso realmente de alguém que me possa acompanhar. A Mercedes era a melhor voz a seguir à da Rachel e a Quinn e a Santana também são boas mas não têm a tua voz. E és sem duvida muito mais… atraente que a Mercedes. Logo, a equipa ficava melhor fornecida nos dois sentidos. E acho que nunca falei tanto… E okaaaaay, percebes onde quero chegar?
Fiquei a olhar para ele por uns segundos, tentando compreender.
- Resumidamente, queres-me mesmo no glee?
- Não é o que eu quero – refilou – É levar uma pela equipa.
- Sabes que eu dispenso levar com um granizado todos os dias, se é isso que tens em mente.
Ele revirou os olhos:
- Mesmo que não entres no glee, posso sempre voltar a atacar-te.
Lancei-lhe um olhar hostil.
- Mas não o vou fazer – descansou-me – Já não atirava um Big Quench a alguém desde o ano passado…
- E resolveste recomeçar comigo?!
Ele encolheu os ombros:
- Tinha de te dar as boas vindas a McKinely. Aquilo é tipo… uma tradição da escola. Acredito que não foi a última vez que levaste com aquilo… Mas da minha parte, não te preocupes, baby.
Não acreditei nele e ele percebeu.
- Hey, desde que fui eu a levar com aquilo na minha mohawk que deixei de o fazer aos outros. Mas como eras nova e a Santana me persuadiu a faze-lo… olha.
Suspirei cansada.
- Como queiras, Puckerman. Mas não vou entrar para o Glee.
- Se é por causa das pessoas que não te querem lá… Ignora. Eu tive de ignorar a minha equipa de futebol inteira.
- Não sabia que tinhas tomates para isso – gozei.
Ele pareceu ofendido.
- Ouve – comecei – Não quero mesmo envolver-me em nada do género. Só quero estar sossegada no meu canto e acabar o secundário.
- Tens medo de ser reconhecida? Queres ser um fantasma?
- Uma coisa assim – resmunguei, levantando-me – Obrigada mas passo.
Ele pôs-se de pé também:
- Tudo bem, baby. Mas se mudares de ideias…
Sorri-lhe. Sim, sorri! E nem sei bem porque.
- Talvez a Rachel até tenha razão – murmurei com os meus botões, virando-lhe as costas.
Soube que ele não me conseguiu ouvir e a intenção era essa. Pouco tempo depois de eu deixar o campo de futebol, a campainha tocou e eu dirigi-me à aula de espanhol cujo o professor era o Mr. Schuester. Quando entrei na sala, deparei-me com muitos rostos familiares. A Rachel estava amuada e sentada com o Finn, que me sorriu. Vi que a Quinn estava sentada ao lado Britanny e a Santana de pé a falar com elas. Vi que um dos três lugares vazios – e isto estava-se a tornar ridículo – era ao lado do Puck – que me piscou o olho, armado em garanhão -, outro ao lado de uma rapariga toda arranjadinha e girlie de cabelos escuros e outro ao pé de uma rapariga ruiva. Já tinha decidido sentar-me ao pé da ruiva mesmo antes da Santana passar por mim, dar-me um encontrão e sentar-se ao pé do Puck. Presumi que namorassem ou qualquer cena assim. Como entretanto alguém se sentou ao lado da rapariga bonita dos cabelos escuros, não tive mesmo outra opção se não sentar-me ao lado da ruiva.
Já estávamos quase no final da aula quando a ruiva se lembra de falar comigo:
- Olá – cumprimentou – És a Claire, não és?
Coloquei a minha expressão mais desconfiada:
- Sim…
- Chamo-me Christine. Trata-me por Chris – apresentou-se, simpática. Não sei porque, gostei logo dela – Ouvi-te cantar na sala do coro.
- Estavas lá? – perguntei. Não me lembrava de a ter visto.
- Não – respondeu, meia envergonhada – Ouvi atrás da porta.
- O quê? Porque?
- Quero juntar-me ao coro – explicou – Adoro cantar e tocar. E ia lá fazer a audição… Não percebi porque recusaste… Cantas tão bem!
- Não é… sítio para mim.
- Porque não?
- Não nasci para aquilo.
- Tenho de discordar. Tens talento e estás a deita-lo fora.
Ai! Ai! Já me estava a passar com tanta insistência.
- Não quero problemas, Chris. E se me juntar a alguma coisa assim… os problemas vão surgir.
- Mas é bom e gratificante fazer parte de algo especial – insistiu – Algo de que no futuro te orgulhes.
Expirei, tentando não lhe dar uma resposta torta.
- Vou fazer a audição – comunicou – Se entrar, entras comigo.
Ia protestar mas ela sobrepôs-se:
- Também sou nova aqui na escola. Quero e vou juntar-me ao glee mas preferia não ter de o fazer sozinha… Além disso, gosto de gente talentosa como tu.
“Não sabes nada sobre mim”, resmunguei em pensamento.
- Anda lá, o que nos custa tentar, Claire? O que pode acontecer de mau?
Suspirei.
- Nem fazes ideia – reclamei, baixinho.
- Hã?
- Esquece. Ok! Vamos tentar.
Omg, não acredito que me ia meter nisto. Mas também… era o Glee Club. Ninguém lhes dava importância, por isso não ia ser assim tão… super-star, pois não?
- Yay! A sério?
- A sério, Chris. Eu tento mas só porque gostei mesmo de cantar.
- Hum… Não será também por causa do tipo da mohawk com quem te vi falar lá fora?
Após me engasgar ao respirar, olhei-a furiosa.
- Ok, ok. Já me calei!
Nesse momento, a campainha tocou para a saída. Lá ia eu ter de falar com o Mr. Schuester.
- Mr. Schue? – chamei, fazendo com que ele viesse na minha direcção.
- Já mudaste de ideias, Claire? – perguntou com um sorriso.
Abafei uma gargalhada:
- Por acaso… Mais ou menos. Aqui a Chris quer fazer a audição e convenceu-me de que se ela entrar… eu entro.
Ele sorriu-nos, visivelmente contente.
- Ensaiamos às três. Passem por lá.
Era uma e meia, por isso, podíamos ir comer antes.
- Obrigada, Mr. Schuester – agradeci.
- Eu estou lá de certeza – prometeu a Chris.
- Ahah! – o Mr. Schuester alargou o sorriso – Vês, Claire? É este tipo de atitude que nos queremos.
Com isto, desapareceu pela porta da sala.
Como, pelos vistos, eu e a Chris só nos tínhamos uma à outra, dirigimo-nos as duas à cantina para almoçar. Só de olhar para as opções fiquei enjoada. O Mr. Figgins tinha razão quanto ao facto de eu me poder vir a queixar da comida… parecia comida de prisão.
Quando nos sentamos numa mesa afastada nas cheerleaders e dos jogadores de futebol, reconheci o Finn lá ao fundo no seu equipamento. Reparei que a rapariga girlie da aula de espanhol se dirigia a ele, sorrindo. Ele estava a olhar para mim e acenou-me, mais uma vez. Aww, gostava dele! Era tão simpático. Quando a rapariga se aproximou dele, “deixou cair” os livros ao chão, mesmo aos pés dele. Eu e a Chris desatamos a rir porque foi completamente… nada subtil. Mas como o Finn é meio tapadinho, não percebeu e ajudou-a a apanhar os livros, muito prestável. Depois, ela teve a lata de ficar ali à conversa com ele, aos sorrisinhos e a tocar-lhe no braço e assim. Eu só me ria porque a cena estava a ser mesmo cómica e porque eu costumava fazer isso na minha antiga escola… Estremeci e bani o pensamento. Perguntei-me como seria se a Rachel assistisse à cena. Ela não parecia ser nada burrinha. Pelo bem da desconhecida e do Finn, resolvi intervir.
- Já venho – disse à Chris, levantando-me e indo até ao Finn.
- Hey, Finn! Olá – cumprimentei, quando lá cheguei – É só para dizer que vou levar uma amiga a uma audição do coro e talvez fique.
- A sério? Isso era fantástico!
A rapariga tossiu, chamando a nossa atenção.
- Oh… Ham, Claire esta é a Barbara – apresentou o Finn – Também é nova cá na escola. E estava-me a falar do seu interesse em praticar futebol americano.
- Chamem-me Babs. ou B. – retorquiu sorrindo – E por acaso, agora estou mais interessada no coro.
Impedi-me de rir. Muito subtil, não haja dúvida.
- Óptimo, assim podes vir comigo e com a Chris à audição – propus – Se bem que eu já fiz audição. Assim faziam as duas.
O Finn concordou com um aceno de cabeça.
- Anda Babs, vou apresentar-te à Chris – agarrei-a por um braço e arrastei-a até à nossa mesa.
- Roubaste-me a oportunidade – resmungou, enquanto a arrastava.
- Ele tem namorada!
- E então?
Ri-me e quando chegamos à mesa apressei-me a fazer as apresentações. Estranhamente, demo-nos todas muito bem e passamos a hora seguinte a falar dos nossos gostos, hobbies e passado. Claro que eu omiti alguns promenores mas tentei ser o mais honesta possível pois não queria correr o risco de perder as primeiras amigas que fiz naquela escola – sem contar com a Rachel.
Às três da tarde, seguimos caminho até à sala do glee. O Mr. Schue estava radiante por ter não uma mas duas pessoas para a audição e ainda por me ter de bónus. A Rachel também ficou excitadíssima com a minha presença. Quem não pareceu muito feliz foi, obviamente, a Santana – não percebo o que é que ela tem contra mim – e reparei que agora a Quinn também não parecia tão… compreensiva com o facto de eu poder juntar-me ao grupo. Encolhi mentalmente os ombros, ignorando toda a gente e prestei atenção à Babs e a Chris que estavam com dificuldade em encontrar uma música.
- Porque é que não cantam um dueto? – sugeri – Era logo dois em um.
- Boa ideia, Claire! – elogiou o Mr. Schue – Procurem um que ambas conheçam.
Elas começaram a cochichar uma com a outra.
- Fico feliz por teres resolvido dar uma oportunidade a ti própria, Claire - murmurou a Rachel, toda feliz.
- Ainda não percebi bem porque o fiz - disse com sinceridade.
- Porque queres ser especial... Todos queremos.
- E porque é que me tornaria especial por estar no glee?
- Ora, porque fazer parte de algo especial faz-te especial - respondeu – E nós somos todos especiais aqui, não é Finn?
- Se a Rachel diz que sim, é porque sim – retorquiu, juntando-se à conversa – Ela é assim para o mandona.
- Já reparei – comentei, sem maldade.
- Já decidimos – anunciou a Barbara, enquanto a Chris foi falar com a banda.
Eu, a Rachel e o Finn dirigimo-nos aos bancos e mal nos sentamos, o dueto começou.

Spoiler:

Fiquei admirada pois as duas cantavam mesmo bem. Mesmo muito bem!
Quando acabaram a cantoria a Rachel começou a bater palmas toda histérica. Eu fiz-lhe coro. Ouvi, novamente, o Kurt e a Mercedes a resmungar por causa dos solos.
Bem, parecia-me a mim que ia ficar.
- Bem-vindas ao Glee Club, meninas – cantarolou o Mr. Schue, incidindo o olhar em mim – As três.
Anui com um sorriso. Por acaso, queria mesmo ficar.
A Santana levantou-se num salto, zangada nem sei com o que e saiu da sala. Okaaaay, excesso de hormonas naquela miúda, não?
- Amanha dou-vos o vosso trabalho para a semana, ok? – inquiriu o Mr. Schuester – Agora tenho de correr. Até amanha!
- Até amanhã, Mr. Schue – despedimo-nos em coro.
Virei-me para a Chris e para a Barbara com um sorriso:
- Vocês foram óptimas!
- Segundo o que a Chris diz, tu também, Coop. – observou a Barbara.
- Coop? – questionou a Chris.
- Sim! De Cooper – explicou a B.
Soltei uma gargalhada algo deprimida. Também costumavam chamar-me Coop. em L.A.
Como ainda era relativamente cedo, resolvemos ir dar uma volta pelo centro comercial mas não tivemos oportunidade de cumprir tal plano pois mal saímos da sala do glee, levamos com três granizados de manga em cima. E como é que eu sei que foi isso? Porque já era o segundo hoje!!!
Ao meu lado, a Barbara começou a gritar e a dizer um moente de palavrões, a insultar quem quer que nos tenha feito isto e a mandar vir por causa da maquilhagem. A Chris também reclamava por causa da maquilhagem. O que vale é que eu não me pintava…
Com esforço, abri os olhos e senti-me furiosa.
- What’s up, bitchies? – assobiou (quem? quem será?!) o anormal do Puckeman – E já agora…
A sua voz extinguiu-se quando olhou para mim e me viu. Eu sentia-me a rosnar e ele fez um esgar:
- Ups.
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então? (a)

Hahahahahahaha...oh wait...hahahahahaha xD
Esse Puckerman mata-me

A Babs a se atirar ao Finn foi epic win ^^
Eu sou...mais ou menos como a Christine da fic, mas eu, numa audição, muito provavelmente ia ao piano ou fazia show a cantar uma musica muahahaha (nunca escolheria essa musica, mas até gostei ^^)

A parte do final, dos granizados está excelente. Essa da maquilhagem é um clássico XD

Aww que grupo mais querido *.*

Continua!

Spoiler:

Coop. escreveu:

awwww *-* parem de me deixar convencida xDD okay, esta aqui o proximo. não gostei -.- e demorei HORAS a escrever -.-

Não vejo razão para não gostares! Está muito bom, escreves super bem e tens ideias originais e divertidas! Parti o coco a rir com aquela da maquilhagem, simplesmente adorei.

Uiui a santana não está nada contente com as atenções que o Puck dá à Claire... xD gostei imenso quando ela se foi sentar ao lado do puck toda emproada com medo que a Claire fosse para lá eheh já a Quinn não percebo porque é que ela não tem grandes ciúmes, quer dizer ela tem mais razões que a santana para fazer uma cena!

Adorei, continua a escrever que fico à espera de mais

thanks, amores <33 vou ver se escrevo agora :3

Coop. escreveu:

thanks, amores <33 vou ver se escrevo agora :3

que lindaa <3